Consignação Exceto as grandes editoras, as demais precisam trabalhar em consignação. Isto é, a livraria faz o “favor” de expor um livro.
Porcentagens O autor, que teve o trabalho de escrever o livro, leva 10% sobre o preço final. O editor, que tem o trabalho de editar o livro, o que pressupõe uma série de tarefas, como arranjar capista, revisor e diagramador, além de cuidar da parte gráfica propriamente dita ganha menos de 10% sobre o preço final. A livraria, que fez o “favor” de expor o livro leva 40%. Portanto, o livro vendido por R$ 20, dá à a livraria por R$ 12, 60% de seu valor final ou 40% de lucro.
Risco zero para a livraria Se o livro não vender ela também não tem prejuízo algum. É um negócio de risco mínimo.
Pagamentos Não bastasse isso, os pagamentos são efetuados em um prazo de 60 dias.
Editoras grandes As grandes editoras não trabalham com consignação. Vendem seus livros para as livrarias. Logo não precisam se preocupar tanto com a venda ao consumidor. Passam a responsabilidade para a livraria, por um percentual maior, que gira entre 50% e 60%. Aquele mesmo livro que custará ao leitor R$ 20 sai para a livraria por R$ 10 ou R$ 8. A livraria tem todo o interesse do mundo em vender o livro caso contrário levará prejuízo. Livros que aparecem nas vitrines nunca estão ali em consignação.
Jogo de empurra As grandes editoras vendem pacotes. Para adquirir o lançamento de um escritor que vende bem, a livraria precisa levar escritores tão medíocres quanto, mas que não vendem tão bem. Esses outros, por piores que sejam, também vão para uma posição de destaque, pois a livraria não pode levar prejuízo.
Mendigos Editora pequena é tratada como mendigo. A livraria age como se estivesse fazendo o favor de vender o livro, como se ela não tivesse retorno algum com aquilo."